A empregada resolveu dar uma festinha na casa da vovó

Minha avó definitivamente não tem sorte com empregadas. Desde que Fortaleza foi demitida pela enésima vez, vovó está dividindo a casa com outra doméstica-acompanhante, que chamaremos aqui de… Veneza! Acho que já falei sobre ela antes.

Veneza limpa a casa como ninguém, faz comida como ninguém, mas – sempre tem um MAS, senão esse post não teria razão para existir – é abusadinha. Ela acredita que a casa também é dela, erroneamente. De uns tempos pra cá, está recebendo visitaas.

Veneza tem seus 50 e tantos e está namorando um garoto de 20, desempregado. Em vez de fazer companhia para a minha avó – sua principal função – ela prefere passar os dias no salão de beleza, a espera de um milagre.

E, falando em espera, Veneza não aguenta de saudade do seu garotão. Não consegue esperar para vê-lo nos fins de semana, então andou convidando-o para passar um dia na casa de minha avó, que não foi consultada. Para quê?

Só que o garoto, de alguma forma, não quer estar a sós com a namorada – assim concluí – e levou sua irmã para o passeio. Então, a cena ficou mais ou menos assim: minha avó, Veneza, o namorado e a cunhada na sala. Acho que vovó nunca viu a casa tão cheia – e não gostou da experiência.

Prova disso é que, na primeira oportunidade, vovó inventou de sair com minha mãe. Deu bobeira: quando os gatos saem, os ratos fazem a festa. Veneza convidou sua cunhada para um chá das 5h. Louca. Recebendo visitas, sem autorização, na ausência da “patroa”… Alguém tá precisando lembrá-la que ela não é da família.

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