Adoro Réveillon. Ai, como eu adoro Réveillon! Todo mundo em comunhão, com pensamento positivo, aquela multidão vestida de branco, bebendo espumante barato, distribuindo sorrisos felizes com a chance de recomeçar do zero (poderiam ter uma perspectiva diferente e pensar “mais um ano perdido e nada aconteceu”, mas os depressivos ficam em casa e a positividade impera). Sempre preferi o Réveillon ao Natal. Não que você tenha que comparar as duas festas, absolutamente. Mas eu prefiro. Os Natais tendem a ser repetições de si mesmos, enquanto o Réveillon é sempre diferente. Você se cerca de pessoas diferentes, em lugares diferentes, pede ao universo coisas diferentes, reza por inquietações diferentes, joga flor pra Iemanjá por desejos diferentes… e, o melhor de tudo, não tem ninguém para te lembrar “do verdadeiro significado da data”. O verdadeiro significado do Ano Novo é ser o Ano Novo mesmo. Fim de papo.
Mês:dezembro 2015
Saí para um encontro com X e peguei Y na frente de X
Estou lendo o terceiro livro da Bridget Jones, aquele que ela é uma mãe viúva, e me lembrei de uma história para contar aqui. Às vezes, acontecem tantos causos interessantes na vida, mas não posso contar na época, por medo de ofender e expor as pessoas. Depois de um tempo, no entanto, é como se eles se tornassem incapazes de machucar alguém e aí chega a hora de gritar para o mundo ouvir. Esse aconteceu há dois ou três anos, e não tem nada a ver com ser mãe ou perder um marido. É sobre primeiro encontro. A Bridget tem uns dois primeiros encontros neste livro, pelo menos até a parte em que li, e estipula uma série de regras para se sair bem nesse tipo de situação, daquele jeitinho cômico-loser-atrapalhado dela.
Ops, esqueci.
Quando é que a gente começa a se esquecer ?